quinta-feira, 5 de abril de 2018

O lendário "Chico Peão"



Figura das mais relembradas entre os mais antigos, inspirador das mais contagiantes ondas nostálgicas, alma iluminada e coração de bondade é o nosso memorável do dia de hoje: Chico Peão.
Moço bonito e elegante, carregando a força e a poesia de suas raízes ancestrais na sua bela cor, viveu na Guardiã de Lendas, honrando a imortalidade de nosso garimpo.
Casou-se com a não menos lendária, Dona Rosa, e foi padrasto do nosso inesquecível amigo Belo, pelo qual eu tenho imenso respeito, devido ao tempo mágico que passei com todos os filhos de Belo e Dona Elza, a sua esposa, nora de Chico.


Belíssimo também, o charmoso Chico Peão, segundo contam, era um apaixonado por músicas regionais, músicas genuinamente caipiras, tendo uma preferência notória por catiras.
E quando estava ouvindo algo caro para a sua alma de bom gosto, nem adiantava chamá-lo ou cumprimentá-lo, tamanho o devaneio de Chico. Era impossível trazê-lo de suas viagens de poeta nato.
A imagem aqui publicada, é uma das tantas que embelezam o antigo álbum da Família Lourenço, pois a família toda tinha grande amizade com o garboso moço de pele e musicalidade preciosas.
Chico Peão trabalhou tempo para o senhor Macedo Antonio Fidélis, na Fazenda Reserva, lá para os lados da Água de Lençóis.
E hoje, aqui ouvindo Cascatinha e Inhana, cantando "Flor do Cafezal", imaginando os antigos cafezais coloridos e as alegres colheitas, pensando no ar que exala a beleza dos grãos em flor, pensei em Chico... e como eu gostaria de tê-lo conhecido... como eu queria... flor do cafezal, Chico em flores exaltado... Peão a girar... Venha conosco, bailar... bailar...

                                                                                            guardiadelendas.blogspot.com
                                                                                             Célia Motta.



Um comentário:

  1. Me lembrei fisionomia da D. Elza pela foto por causa do inconfundível óculos, mas do Belo devido a foto ser mais antiga não me lembro bem, afinal, quando íamos no Guéde e passava no bar do Belo, morava no Coqueiral, que era perto do Vicente Borim, do outro lado do rio pra quem não conhece e tinha menos de 10 anos.

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